O impacto das universidades na indústria
As Universidades são notórias no cenário nacional e internacional pela produção de conhecimento científico, seja em forma de artigos, dissertações e afins. Segundo o National Science Foundation, o Brasil, em 2020, foi o 11º produtor de publicações científicas no mundo todo.
No entanto, muitas vezes esse tipo de conhecimento está restrito à esfera das universidades, fundamentalmente nas públicas, concentradoras desse tipo de produção nacional. Mas há diversas outras contribuições das universidades, públicas e privadas, no ramo da industrialização brasileira.
Incubação de empresas e as universidades
A incubação de empresas e cooperativas em universidades, fundamentalmente as públicas, atua como um grande vetor de aumento do crescimento industrial nacional. Incubar uma empresa significa auxílio físico (como local), financeiro (subsídio) e até mesmo operacional (como consultorias). Como se a empresa incubada fosse realmente uma espécie de recém nascido em uma unidade neonatal.
Tendo em vista essa perspectiva, as universidades brasileiras apresentam em grande número instituições público-privadas desse modal. Um bom exemplo é a INCIT (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Itajubá), situada dentro do campus da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), responsável pela incubação de empresas de base tecnológica em conjunto com as associações industriais e comerciais da cidade e região. Desse modo, as universidades se conectam com a comunidade para além de seus portões, oferecendo não apenas um espaço de aquisição de conhecimento, mas também um espaço seguro para a inovação.
Alinhamento com o cenário industrial regional
A criação de um campus de uma universidade ou até mesmo de um curso de graduação vem com um objetivo elencado em suas motivações de abertura, a contribuição socioeconômica com a sua região. Ou seja, a integração do espaço de ensino com a economia e sociedade regional, de modo a oferecer não apenas mão de obra capacitada, mas também auxílio técnico e inovações para o campo.
Novamente, um bom exemplo se encontra na região do sul de Minas Gerais com a UNIFEI. Todos os cursos do campus de Itajubá e Itabira são pensados no sentido de contribuir com a economia regional. Um bom exemplo sobre essa ótica é a criação do curso de Engenharia Mecânica-Aeronáutica na UNIFEI de Itajubá. Criado com objetivo de integrar a indústria brasileira de helicópteros da região (a famigerada Helibras).
Prestação de serviços à comunidade
No sentido prático e material, a universidade também contribui para a prestação de serviços à comunidade, sejam eles de natureza comercial ou voluntária. No quesito de natureza comercial, esses serviços são feitos pelas instituições por meio das empresas juniores. Empresas que nascem no seio da universidade, mas não é voltada para o acúmulo de capital e sua distribuição entre os funcionários, e sim para a venda de produtos ou serviços para que o dinheiro arrecadado seja reinvestido na educação dos membros da empresa júnior, de modo a introduzir os membros no cenário empresarial ainda na graduação.
Dentro da perspectiva da Engenharia Mecânica e suas ramificações (aeronáutica, materiais, energia e afins), uma empresa reconhecida no mercado mineiro é a Fator Júnior. Encarregada de prestar serviços com adequações de normas técnicas (NR-12, NR-13 e outras), novos produtos e maquinários e outros tipos diversificados de serviços de engenharia.
Sobre essa perspectiva, percebemos uma universidade que se estende para além de seus muros e os estereótipos de produção acadêmica, para a devolução à sociedade como um todo pelo investimento na educação de seus estudantes. Nesse sentido, contar com as universidades, com foco nas instituições federais, para o auxílio em suas práticas industriais e comerciais pode ser vital para o sucesso de sua prática. Para isso, entre em contato pelos nossos meios de comunicação e permita que a Fator Júnior seja participante do seu meio e da sua construção rumo ao sucesso.